Durante o 35º Congresso Brasileiro de Cirurgia, em Florianópolis, o delegado da Associação Paulista de Medicina – Piracicaba e médico cooperado da Unimed Piracicaba, Miki Mochizuki, especialista em cirurgia do aparelho digestivo, apresentou artigo sobre avanços técnicos na cirurgia bariátrica em pacientes previamente operados para o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
Seu trabalho, intitulado “Gastroplastia redutora bypass por videolaparoscopia após fundoplicatura para doença do refluxo gastroesofágico: casuística e técnicas utilizadas em um serviço”, publicado pela revista ABCD do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e apoiado pela Universidade Corporativa da Unimed Piracicaba, lança novas perspectivas sobre a abordagem cirúrgica dessa condição presente em muitas pessoas em todo o mundo.
“Mais um colega da medicina que se destaca no universo acadêmico nacional, com apoio da nossa Universidade Corporativa, que incentiva o Corpo Clínico à pesquisa e extensão. Afinal, manter-se atualizado é fundamental para o aperfeiçoamento do cuidado integral, além de consagrar a carreira do profissional”, disse o presidente da Cooperativa, Carlos Joussef.
Segundo o médico-pesquisador, pacientes previamente submetidos à correção cirúrgica da DRGE são desafiadores. A DRGE é debilitante, podendo comprometer, significativamente, a qualidade de vida dos pacientes.
“Quando as terapias conservadoras falham em oferecer alívio adequado, a cirurgia emerge como uma opção vital para os pacientes, mas esses mesmos pacientes, quando desenvolvem obesidade mórbida e necessitam de uma gastroplastia, passam a constituir pacientes desafiadores do ponto de vista técnico, dado o risco de uma operação em um local já previamente manipulado”, disse Mochizuki, que, com sua equipe, se dedica ao tratamento de pessoas portadoras de obesidade mórbida e síndrome metabólica.
A técnica cirúrgica em foco, a gastroplastia redutora bypass por via laparoscópica, visa tratar a obesidade mórbida / síndrome metabólica e, ao mesmo tempo, o próprio refluxo gastroesofágico.
“Nossas descobertas oferecem uma nova luz para aqueles que sofrem com a DRGE e a obesidade mórbida. É crucial continuar explorando abordagens inovadoras que possam oferecer resultados positivos e duradouros para esses pacientes”, finalizou.
Fonte: Juliano Fantazia.